A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), contabiliza 146 biopsias no Hospital da Mulher, média aproximadamente 18 procedimentos por mês desde novembro do ano passado, quando o serviço foi iniciado. O procedimento serve para o diagnóstico de nódulos benignos ou malignos na mama da paciente.
A secretária titular da Semus, Helena Duailibe, destaca a importância da oferta deste tipo de procedimento na rede pública da capital maranhense. “Há alguns anos não havia qualquer possibilidade de o Município ofertar um serviço como esse na nossa rede de atendimento. Atualmente e para descentralizar o atendimento dos Socorrões I e II, temos uma unidade considerada referência no atendimento qualificado às pacientes, por meio da oferta de procedimentos complexos e específicos”, afirmou.
A implantação do serviço faz parte de uma série de ações executadas pela Prefeitura no Hospital da Mulher para consolidar a unidade como centro de referência no atendimento da cidade. Para ter acesso ao procedimento, a paciente deverá se deslocar até a unidade de saúde, se submeter à avaliação preliminar, feita por uma mastologista, e se submeter a uma mamografia.
A estudante Natália Cruz, de 19 anos, moradora do Gapara, retirou um tumor benigno de uma das mamas no Hospital da Mulher. “Estou me recuperando bem. O diagnóstico foi feito no próprio hospital e agora estou fazendo o acompanhamento necessário”, explicou.
Nos últimos dois anos, o Hospital da Mulher registrou avanços no atendimento, como a ampliação do número de leitos de internação e de UTI e aquisição de novos aparelhos de tomografia computadorizada e raio-X. Em janeiro deste ano, o prefeito Edivaldo anunciou a ampliação do número de leitos de internação e de UTI da unidade. Este ano, também foram adquiridos novos aparelhos de tomografia computadorizada e raio-X para o hospital.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que o câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo, respondendo por 22% dos novos casos a cada ano. Ainda segundo o Inca, na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%. Especialistas afirmam que, se diagnosticado e tratado de forma correta, as chances de cura são relativamente boas.