O governador do Maranhão, Flávio Dino, instalou na tarde desta quinta-feira (08) o Comitê Gestor do Plano de Ações Mais IDH. A principal meta do Governo do Estado é o combate às desigualdades sociais. O comitê será responsável por promover as políticas públicas articuladas em setores como: combate ao analfabetismo e a precarização das escolas públicas, fornecimento de água, habitação, geração de emprego e renda e produção na agricultura familiar.
As propostas do Plano de Ações Mais IDH serão coordenadas pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (SEDIHPOP) e chegarão aos 30 municípios de menor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), que precisam de atenção especial do Governo do Estado para promover mais justiça social e descentralização das riquezas. Com o intuito de dar agilidade a essas metas e integrar as políticas públicas que promovam mais igualdade, o governador Flávio Dino determinou que as ações componentes do “Mais IDH” são prioritárias para a administração.
“Vamos desenvolver o Maranhão e combater a pobreza que atinge grande parte da população. Vamos mostrar que é possível fazer tudo isso com um governo focado em melhorar a vida dos que mais precisam”, afirmou Flávio Dino durante a reunião com os secretários que compõem o comitê.
No primeiro encontro, ficou definido que o grupo articulará – junto a prefeitos, lideranças políticas e sociais de cada município que serão beneficiados com o “Mais IDH” – as prioridades, realizando um levantamento minucioso da situação social e econômica de cada local para diagnosticar as ações necessárias para cada cidade.
O secretário estadual de Direitos Humanos e Participação Popular, Francisco Gonçalves, destacou que o Comitê Gestor irá trabalhar em parceria não só com os poderes públicos, mas também com a sociedade civil. “Iremos mobilizar todas as instituições presentes nos municípios para um esforço conjunto para que possamos reverter o IDHM do Maranhão e melhorar a condição de vida da população”, afirmou.
O comitê é composto pelas secretarias de Desenvolvimento Social, Articulação Política e Assuntos Federativos, Saúde, Educação, Agricultura Familiar, Trabalho e Econômica Solidária, Cidades e Desenvolvimento Urbano, Igualdade Racial, além da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) e do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc).
Entre as ações previstas está a realização do Seminário Nacional para implantação do Planejamento Regional do Maranhão. O seminário, previsto para acontecer no final de fevereiro, será utilizado como instrumento de atuação do Governo do Estado para elevação da qualidade de vida da população e correção dos desequilíbrios socioeconômicos regionais do estado.
IDHM
As ações do comitê levam em consideração o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), que é formado por três dimensões: Renda, Longevidade e Educação. O índice é calculado, decenalmente, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e a Fundação João Pinheiro (FJP).
Os 30 municípios que apresentaram os piores IDHM foram: Marajá do Sena, Jenipapo dos Vieiras, Belágua, Arame, Cachoeira Grande, Humberto de Campos, Itaipava do Grajaú, Fernando Falcão, Paulino Neves, Primeira Cruz, Buriticupu, Satubinha, Santo Amaro do Maranhão, São Benedito do Rio Preto, Alto Alegre do Pindaré, Cajari, Amarante do Maranhão, Presidente Juscelino, Santa Filomena do Maranhão, Amapá do Maranhão, Pedro do Rosário, Governador Nunes Freire, Serrano do Maranhão, Conceição do Lago-Açu, Presidente Vargas, Matões do Norte, Bom Jardim, Mirador, Nina Rodrigues e Santana do Maranhão.