A campanha eleitoral começou e os candidatos devem ficar atentos este ano para algumas mudanças. Entre elas, a redução do prazo de campanha que será a mais curta dos últimos 18 anos: 45 dias, em vez de 90.
A partir de agora, as campanhas eleitorais devem ser financiadas apenas por doações de pessoas físicas e recursos do fundo partidário.
Algumas coisas estão proibidas como, por exemplo, a propaganda em prédios em propriedades particulares. Há uma limitação de até meio metro quadrado e (a propaganda) não pode sobrepor uma a outra. Em veículos também existe limitação nos adesivos a serem colados, de 40 por 50 cm. Também continua a proibição de propaganda em prédios públicos e de acesso ao público em geral como shoppings, igrejas, teatros e lojas de departamento.
Os cavaletes não podem mais ser colocados nas ruas ou em pontos de ônibus. Estão liberados apenas o uso de uma pequena mesa, desde que esta não atrapalhe a circulação de pedestres.
O primeiro turno está marcado para 2 de outubro, e os candidatos terão, 45 dias para realizar comícios, distribuir material gráfico e organizar passeatas e carreatas.
O tempo de propaganda gratuita na TV e no rádio, caiu de 45 dias para 35. Pelo calendário deste ano, definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as inserções começarão no próximo dia 26.
Além disso, os candidatos terão de obedecer a um limite de gastos. Em municípios com até 10 mil eleitores, o limite de gastos para campanha a prefeito nesta eleição será de R$ 108 mil e para vereador, de R$ 10,8 mil.